Em tempos antigos a fotografia foi considerada como mera cópia do real ou simples documento. o seu estatuto existencial era tido como cientifico, sua vida estética negada, na sociedade racionalista do século XIX, em que a arte e a ciencia viviam em universos distintos, a aceitação da cientificidade da fotografia impedia a percepção da estrutura ideológica da imagem, negando a intervenção humana no resultado final do processo fotografico. Assim qualquer distorção dentro dessas fotografias eram considerados erros, como o contra-luz, alta saturação, distorção das cores, panning, como eh chamado a distorção por movimento.
Foto: Di Maione
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A principal discussão sobre a fotografia oitocentista girou em torno da questão de ela ser ou não uma forma de expressão artistica. Além da absoluta identidade entre a proposta estética da fotografia e o desenvolvimento da sociedade, a dificuldade em aceitá-la como arte residia tambem no seu caracter revolucionario. Primeiro por sua linhagem fria e direta e pela proposta de escrutação empirica da natureza. Segundo, pela democratização dos procedimentos tecnicos e pela reprodutibilidade infinita da imagem que permitiu o acesso de um grande numero de pessoas a arte e ao fazer artistico. Essas duas caracteristicas inovadoras nao se adaptavam a concepção academica de arte vigente na sociedade no seculo XIX.
Foto: Di Maione
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Com os avanços industriais a Kodak lançou uma serie de cameras e filmes de facil manuseio, o slogan da época chamava "voce aperta o botão e nos fazemos o resto', essa facilidade em fotografar permitiu o surgimento dos movimentos fotoclubistas na primeira metade do seculo XX, varios fotografos amadores saiam juntos e fotografavam o mesmo percurso, mediante uma banca julgadora, escolhida antecipadamente por cada fotoclube, discutiam-se e premiava-se as melhores fotos. Varios olhares sobre a mesma realidade fez cair por terra a teoria da fotografia imparcial e precisa, permitindo-a adentrar ao conceito de arte moderna. Grandes nomes como José Yalenti, Thomaz Farkas, Germam Lorca serviram de inspiração para jovens apaixonados pela nova modalidade de arte.
Foto: Di Maione
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Ainda dentro da proposta de resgatar a arte moderna no Brasil, a porposta de mesclar situações fotograficar a versos de samba, mpb, bossa nova e choro. Estilos que sempre andaram de maos dadas e influenciaram, e influenciam inumeras geraçoes de artistas. Nomes como Cartola, Chico Buarque, Raul Seixas, Zé Ramalho, Rita Lee.
Foto: Di Maione
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